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quinta-feira, 22 de abril de 2010

RAPIDINHA

Não cale na cama palavras insanas.
Profane meu ouvido infame,
declame impropérios,
reclame gemidos.

Não se importe se pode.
Nem peça licença pela saliência.
Execute.. use.. abuse...
Paciência pra quê?

A hora é agora.
Se for com demora,
a excitação vai embora

Quer mais liberdade
do que liberarmos nossa vontade?
fantasia?
não sigo cartilhas, nem trilhas
Quero você já!
Não faça economia!



crédito de imagem:
http://loucuramental.com/wp-content/uploads/2010/01/rapidinha.jpg

3 comentários:

Mariano P. Sousa disse...

Ôi Sônia!
Passei aqui no seu blog , gostei muito da senssualidade da leveza dos tóques apimentados, colocação de cada verso...
Beijão e parabéns pelo show de versos e imagem!

Debbie Seravat disse...

Olá, Sônia!
Adorei o Rapidinha!!!
Parabéns pelos poemas! Traduzem realmente a fome de uma loba, o gosto da mulher selvagem que existe em todas nós...
Abraços.

TRIBUNA-BRASIL.COM disse...

Sonia, 'Segredos de Alcova, foi um livro que li, ainda na adolescencia. Barbaridade, tchê! a tua tua rapidinha, guria. Abraços.

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