Deixo de me pertencer
no momento em que me toma como sua.
Você me invade, corrompe, rompe;
destrói barreiras por mim contruídas.
Permito sua invasão.
Adiante-se... venha breve.
Não há mais tranca nem portão que impeça sua passagem.
Entreguei a você minha chave!
Venha sem demora,
serei sua... plena... nua
da aurora ao ocaso... vezes seguidas.
Beije-me agora...cubra-me com seu corpo
e, no seu dorso, meu corpo abandono.
Sinto... respiro seu cheiro.
Invada sua nobre e sequiosa depravada.
Agora nada mais importa
apenas
feche a porta!
crédito de imagem:
http://solemescorpiao.files.wordpress.com/2008/08/potsok.jpg
Um comentário:
Esses teus poemas sensuais merecem muitos aplausos. Receba-os.
Mario Rezende
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